14 de abril de 2009

Dezembro 2008

E acabou-se o que era doce.

Perdi o emprego. Corte de despesas.
Chorei todo o caminho de volta para casa. Mas isso agora é o menos dos meus problemas.

LAN HOUSE.!

É sim, ela abriu mesmo. Estou lá ajudando o cunhado, e recebi uma proposta de um agenciador de modelo fotográfico para Fevereiro. Está quase certo e estou gostando. Só falta descobrir se é uma agência séria mesmo, mas isso também é o menor dos meus problemas agora.

ELA resolveu voltar logo agora.

Há um mês atrás eu estava perfeitamente bem, e feliz com um emprego bom, sem ela, e 'ele' ainda estava por perto.
Agora, sem emprego [com um a vista], 'ela' VAI voltar, simples e exclusivamente pra tirar o meu sossego. Sem ele por perto.
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Foi tudo tão rápido. E incrível.
São coisas que eu queria ma não posso mudar. Minha mãe nem ao menos perguntou o que eu acho/penso.. nada. Absurdo como isso ainda me entristece e me abala..
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Queria que 'ele' tivesse aqui comigo, talvez eu conseguisse chorar.


Mas agora preciso aprender a lidar com ela. E vou.
Tentei saber, perguntei o que ela disse quando veio conversar, minha mãe me deu a mesmo desculpa esfarrapada de sempre num impulso [consciente ou não] de protegê-la e me obrigar [inconscientemente ou não] de aceitá-la; sei que é isso o que ela quer.

Eu? Eu vou sair. Assim que o negócio der certo e decolar.
Só mando o dinheiro. Triste? Magoada?

É, não serei hipócrita de negar. Mas não ao extremo. Amanhã estarei recomposta, e decidida com certeza. E racional como deve ser.

Decepcionada. É isso realmente. Tentei, acreditei, cometi o mesmo erro MILHÕES de vezes, em nome da famosa frase "mas ela é sua mãe, ela é sua irmã".

Chega uma hora na vida em que é preciso superar o realismo com a racionalidade. Não posso viver a vida dela. Preciso viver a minha antes. E não vou lamentar se eu realmente aparecer com um braço só ou uma perna só. Mas ela vai, e aí...ahhh aí talvez seja demasiadamente tarde demais.

E no dia seguinte.... recebi outra informação e mais agradável sem sombra de dúvidas. Mas agora encontro meus pensamentos todos em atrito uma vez que não sei em quem acreditar.Se na primeira versão ou na segunda.
DE qualquer forma espero sempre o pior mas agora com a certeza que não há mais fidelidade entre eu e os meus entes queridos, pelo menos não aparentemente.
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É chegado o natal, tem uma festa de confraternização. Acho importante, não a celebração em si mas o encontro com pessoas importantes. Por isso quero ir. Mas não farei muito empenho uma vez que posso vê-los em qualquer outra ocasião.

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Preciso sair mesmo é dessa cidade. Visitar a Caratina e Ana Carolina. Faz tempo que não as vejo.

Sinto saudades e sei que tenho que ir e passar o natal talvez o ano novo também. veremos.

revolta.

Achei que tinha sonhado. Me enganei.
Joyce veio realmente dizer que quer voltar para casa.
Pediu a minha mãe e... nem é preciso que eudiga a resposta dela.


O que me deixou mais chateada é que ela nem ao menos perguntou minha opinião ; acha que eu não diria NÃO.

Pois bem, eu diria com toda certeza se ela tivesse perguntado. Eu disse quando ela foi embora. e eu disse sério. Não quero mesmo. Estou farta dela.

Mas não depende do que eu quero ou do que penso. Ela vai voltar . FATO.
É só uma questão de tempo.
Eu preciso mesmo é pensar, e me preparar pra quando esse dia chegar.

Não sou amiga dela. Acho mesmo que nunca fui. Apenas tentei (não nego). Mas não quero ser, nem tentar.
Não quero nenhum tipo de relação, nenhum contato, nada. Preciso pensar nisso.

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Justo agora me veio lembranças dele. Até mesmo na firma quando vejo o Erich, penso nele logo depois. Já fazem duas noites seguidas que sonho com ele, sonhos bons. Apaixonantes e agradáveis e que me fazem ter mais certeza e que preciso vê-lo, estar com ele e impressioná-lo.

Queria pensar menos nele, mas não consigo. Ele e seus simples pensamento abalam minhas estruturas. E até mesmo meu concreto.

Que situação constrangedora.

2 de abril de 2009

Novembro de dois mil e oito


"Não espere perder o controle para admitir que você precisa aprender a manter o equilíbrio."








Tempos sem escrever, tanta coisa aconteceu que nem sei por onde começar.

Acabo de me decidir pelo começo.

O Johnnatam arrumou um emprego pra mim, agendei a conversa que na verdade era um a entrevista para o mesmo dia as 16:00.
O Juan havia combinado de ir na minha casa eu achei que ele nem iria quando já passava das dez¬¬ afinal ele veio. Meu cunhado estava em casa, mas eu não achei ruim por que afinal ele veria tudo.

Ficamos juntos, conversamos, até que ele tomou iniciativa e fomos para o meu quarto.
Conversamos um pouco e daí aconteceu. Quase tranzamos...quase.
Eu sabia que eu não deixaria ele ir até o fim .

Mas quando eu vi o sangue [muito] fiquei estática, nisso eu não havia pensado.
Ele realmente é incrível, conquistador, sedutor, charmoso, ... e canalha.
E o mais incrível é que ele sabe disso.


Apesar de tudo foi bom : ]
Não fui até o fim do ato em si , e também nem iria mesmo.
Afinal, consegui o que eu queria apesar de tê-lo deixado numa situação constrangedora para ele.
Confesso que fiquei receosa de ele me forçar mas ele não o fez. Não sei como eu teria reagido.

No fundo eu acho que eu acreditava que ele não seria capaz de forçar se eu não quisesse. Ele é um bom guri. Só é meio cafajeste, mas eu precisava disso naquela hora.
Eu estava contando com isso.

Eu encontrei ele na rua, ele me tratou diferente e eu percebi. Mas isso eu também já sabia.

Cheguei na 'entrevista' as 16:00 em ponto. E já fiquei para o teste.
Deu realmente certo, até o horário das 16:00 á 00:00. Carteira assinada e tudo.
conheci i tal garoto das bebidas: ele é negro e lindo. A garota do caixa, experiente e gosta de baladas, bebida e cigarros; mas não é muito confiável.

Há também as três mulheres da cozinha, delas só uma pode ser ameaça pra mim, ela não gostou do meu jeito sério e recatado de ser. Enqurenqueira tipo mulher de bar; mas eu estava disposta a dispensar discussões inúteis. As outras duas são ótimas companhias.
E então, finalmente mas não menos importante: os dois garçons.
O primeiro deles um tipo de moleque, tem a minha idade e com uma cara de psicopata imprecionante. Já o outro Erich Martini, uma graça faz meu tipo, é gentil e educado, faz um estilo colegial, 19 anos cavalheiro, perfeitinho mas beija mal. [Sim já tive a oportunidade]
Todos os outros gracejam dizem que fazemos um 'casal perfeito'; acabei cedendo.


Só que acho que as coisas estão indo mais rápido do que supus a princípio, e não gosto disso.
Queria mesmo é ganhar tempo com ele ou pelo menos até ele 'enjoar do doce' , pra ganhar tempo e ir pra Santos. [não vejo expectativas]
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Parecia muito fácil, mas na verdade é mais complicado do que pensei.
Eu preciso ter mais controle dos sentimentos e expressão facial do que tenho afinal. Tanto que já me acho envolvida demais pelo jeito encantador dele.
Mais do que eu queria... mais do que eu deveria.

Mas estou começando a lidar com isso, eu tenho a impressão de que essa é a maior prova que eu vou passar para que eu possa realmente conseguir controlar minhas emoções e expressões.
Assustadora e inacreditavelmente- posso já estar conseguindo... [um pouco].
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O trabalho está perfeito, folga nas segundas e trabalho nos outros dias.
Só não quero mais me esquecer do francês.

E então assim tem sido meus dias , preciso arrumar o cabelo e fazer as unhas [de novo].
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Sempre tenho recaídas mas sei que consigo, acho que preciso de um pouco mais de empenho e concentração, continuo achando que essa é a melhor e mais eficaz maneira de eu conseguir me controlar; tanto meus sentimentos quanto minhas expressões.

Eu sei que é possível os atores fazem isso, se eles conseguem eu também consigo.

De acordo com minhas análises estou quase na metade dos dois.


Mas isso , para mim, já é praticamente tudo.