19 de fevereiro de 2009

Breaking dawn.



Era uma sensação estranha – não surpreendente, eu acho, já que tudo parecia
estranho agora – se sentir natural em alguma coisa. Como humana, eu nunca
fui à melhor em nada. Eu era meio boa em lidar com Renee, mas
provavelmente um monte de gente poderia ter feito melhor; Phil parecia estar
agüentando bem. Eu era uma boa aluna, mas nunca fui a melhor da classe.
Obviamente eu podia ser incluída fora de qualquer atividade esportiva. Ou
artística ou musical, nenhum talento em particular do qual me gabar. Ninguém
dava troféus a leitores de livros. Depois de dezoito anos de mediocridade, eu
acabei ficando muito boa em ser comum. Agora eu me dava conta de que a
muito tempo eu tinha desistido das pretensões em brilhar em alguma coisa. Eu
só fazia o melhor com o que eu tinha, nunca me adequando ao meu mundo.
Então isso era diferente. Eu era incrível agora – para eles e para mim mesma.
Era como se eu tivesse nascido para ser vampira. A idéia me fez querer rir,
mas também me fez querer cantar. Eu tinha encontrado meu verdadeiro lugar
no mundo, um lugar onde eu me encaixava, um lugar onde eu brilhava.

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