6 de janeiro de 2009

Disturbio

Cuspimos na vida e cortejamos a morte.
Os raios entrecruzam-se sobre nossas cabeças.
Explosões se sucedem.


Pena que com as televendas e os entregadores cibernéticos
as lojas tenham deixado de existir.

Alguém me xinga em japonês e eu devolvo em sânscrito, inglês e francês.

Morrer faz parte do jogo e se não jogarmos morremos, não é mesmo?

Então vamos morrer com uma gargalhada infernizando a vida dos que se refugiam na segurança das suas torres de marfim, esquecidas de que viver é coisa rápida demais.


*Voo para dentro os labirintos envidraçados.*


"Chuvas de vidro despejam-se sobre mim. Os disparadores dos parapoliciais
destroem mais a cidade do que eu . Os extintores móveis de incêndio rodopiam a minha volta....
delícia."


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