7 de janeiro de 2009

"É tão estranho.
Os bons morrem jovens.
Assim parece ser.
Quando me lembro de você
que acabou indo embora

cedo demais."


*Não há melhor negócio que a vida.
A gente obtém em troco de nada.*


Fantasmas passavam depressa diante dos meus olhos, assobiando em meus ouvidos convites sedutores para qualquer coisa.
Sombras monstruosas cruzavam meu caminho, sombras enormes, sombras fugazes.

A gente não sobrevive por que quer. Pretensão acreditar-se nisso. A gente sobrevive e continua insistindo com a vida para alguém ou alguma coisa. Quando isso deixa de existir, de ser importante, viver ou morrer, tanto faz; a vida não atrai, a existência perde seus encantos.

Eu queria viver naqueles poucos segundos em que vi a morte como ela era, realmente dura, fria , solitária, sem qualquer ilusão ou fantasia conhecida despida dos maiores atrativos- bem de perto- eu descobri que aquilo não era o que eu queria. Eu queria viver. Eu tinha pelo que viver.
Eu precisava viver. Não , eu não queria morrer. Também não mudei. Ainda continuo não aceitando as coisas como elas são e acontecem.

De qualquer forma, quando olho para o mundo, a vida, os acontecimentos á minha volta , encontro coisas e pessoas de que gosto e que são preciosas para mim. Mais do que a vida em si que é uma coisa única e fascinante- dor, alegria, tristeza, felicidade, luta e paz, tudo num único pacote- tem meus pais, minha irmã, meus amigos, minhas coisas. Revolto-me.

Revolto-me.


A morte me irrita e me confunde.
Não a quero. Bobagem eu sei. Ela vai vir não importa o que eu queira.

Mas não vou facilitar. (pelo menos por enquanto). Ela vai ter que vir me buscar. Não vou correndo pra ela não.

Pouco, ou nada, sei sobre essas coisas de morte, e sinceramente não estou nem um pouco interessada em saber mais. Vou viver.

Como farei, nem sei. Um passo de cada vez por que a estrada é longa demais e cheia de armadilhas.
Que me perdoe o bom Deus mas viver é fundamental!
O passado ficaria para depois quando doesse menos. Havia um presente- grandioso ou não , pouco importava.

Viver e nada mais.

Precisa mais?

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