26 de dezembro de 2008

declarações

Não espere nada de mim. Não sou capaz de dar ou retribuir algo tão magnífico.

Ex- autista, sentia frio constantemente, sem amigos(ainda sou), lia muito, e leio ainda.
Amo ler,livros é minha vida.

Aos 18 anos o primeiro garoto, consequentemente o primeiro beijo.
Magnífico. Inesquecível.
Mas mudou meu mundo quando fui inconsequente, com medo se perder. Perdi.
Veio a depressão, o rock, o sexo e as drogas. Desses três só o rock me cativou. Piercing na língua.Saudade.
Prometi que não deixaria acontecer de novo, e aí veio um garoto. Santos Sp, 17 anos.
Não queria que fosse assim, mas é.
Sou boa nisso, eu sei. Vou conseguir controlar.
Um dia... Hoje não.

Confusão, é como estou agora.
Não que eu não saiba o que eu quero ser ou fazer.Eu sei.
Mas não faço. pois não sei como fazer, então só espero acontece o que falta. O que eu deveria ter feito já fiz. Mas o resto não posso, nem consigo controlar.
Querem que eu faça o que eu não posso, e me cobram o que sabem não estar mais no meu querer.
Não choro mais, não me sufoco mais por conta disso. Já não me castigo como outrora.
Agora sei do que posso e do que não.

Hoje houve briga, discussão. O problema não era eu, inicialmente, o motivo. Mas como sempre ela acabou falando meu nome, como sempre, e fazendo o mesmo discurso. Dizendo que quer o meu bem pessoal, mais do que isso minha felicidade.
Mas sempre, todas as vezes ela faz isso, "aquele tom".
É como se eu fosse a culpada de tudo (pelomenos é a impressão que ela me dá quando faz os esmos discursos), simplesmente por não conseguir um emprego.
Me cobra, mas diz que não.
Me culpa, mas diz que não.
Me diminue, mas não percebe.
Estou farta, cheia de "ser" o problema dela.
Sinceramente, só há duas coisas que me motiva a viver.
Uma é a esperança de conseguir chegar á Santos.
Ah ... essa eu sei que consigo, é só uma questão de tempo.
Enquanto a casa cai, e eu sinto ela cair nas minhas costas. Como um peso, um fardo, que eu não aguento mais e fico indiferente.
Está quase na hora de ir.

Suicídio??
É... mas e a coragem?
E quem se importaria ??
Mosiah ?? Ele nem saberia .. nunca!

Numa vida meio sem rumo por onde comoçar.
A sociedade parece não me notar e não me dar créditos pela minha feição.
Os garotos? Ahh alguns deles me olham como uma realeza... já outros nem me notam.
A maioria parece ter medo de mim.
Na verdade acho que eu mesma tenho. De não conseguir... de me frustrar. De esperar demais e me decepcionar. Novamente.

Já desaprendi a amar, ou ainda estou desaprendendo.
Indiferente.
É assim que vou agir agora. Ela ainda não sabe mas eu realmente não me importo mais com o que ela pensa, e nem me importarei mais.

Pois agora sei, nunca mudará, não importa o quanto EU me importe, ou tente ou faça. Essa é a opinião dela sobre mim. Sempre será

"Juliana, vagabunda, preguiçosa, levanta dessa cama. Não quer saber de trabalhar, nem de estudar."

Não está na minha pele, não sou ela e isso ela vai entender um dia. Forçada, ou não.

E eu? Eu vou tentar fazer o que eu tenho que fazer. Não necessariamente certo, mas do jeito que eu sei, Por que é o MEU jeito.

E no final; será o que qu quero e eu vou atraz dele. Doce Novembro.
E depois é esperar...só esperar...e me frustrar mais um pouco, com ELA.

Estou tão vacinada conta tudo e contra todos que já não me abalo mais.

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