Quando em meu leito deito,
Me acalmo e me deleito
Penso no que sou e no que poderia ser.
Percebo então o quão intenso e profundo é o meu ser.
E eu que acho que penso,
na verdade sei que muito penso.
E eu que ainda acho que existo,
na verdade sei que existo.
Não pela forma de amar- pois não amo;
mas pela forma intrísseca com que me apego as pessoas.
Pessoas essas que tem o poder de me cativar,
ultrapassando as barreiras e os muros do meu auto-flagelo.
Escondo-me na minha "estranhice" estranha
No meu castelo refugio-me.
Onde só eu sei chegar.
Onde só eu chego.
Os que lá chegaram outrora... expulsei-os.
Pois quebraram as regras do silêncio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário