26 de dezembro de 2008

Escrevendo á toa

Ser aceito como se é é algo magnífico. Quem o é, geralmente tem uma forma psicologicamente normal e até mesmo decifrável de ser reconhecido por alguém que certamente não é.

Aceitar como se é um ser parasita, sedentário, propositalmente espôntânio e leigo é algo tão divino quanto maginífico.
Muitos conseguem. Outros, mais do que os muitos, não conseguem e são infelizes por isso.
É o meu caso.
Tentei mudar. Várias vezes. Não consegui. Não consigo.
'Meu Deus! Como é difícil.'
Não. Não é difícil ser eu. Difícil mesmo é encontrar alguém bom o suficiente para me aceitar.
Não, nem tanto. Alguém bom o suficiente para lidar comigo.
Alguém que pense como eu penso.

É incrível a forma como eu "leio" as pessoas pelo andar, cabelo, roupas, jeito de se expressar e até de sorrir. Eu sei. Não tudo, mas sei muito.

De mim mesma nada sei. Achava que sabia mas agora já nem sei mais quem sou. Sei menos do que gostaria de saber. E mais do que deveria. Sei também que vivo querendo ser mais do que eu sou.
Sei que o certo nem sempre é o melhor e a ele eu aprendi a questionar.
Agora vejo em demasiado exagero. Vejo até o que não quero, e não consigo mais parar.
Está em mim. E parte de mim.
Então quando me deixará fazer parte de você?
"mombersinisaish jombersenter sinislais maistombers."

É aprendi sim! E me orgulho disso. Me orgulho de im.
Já é tarde hora de voltar para casa, para minha vida sem graça.
Para vida onde tenho sido a protagonista da culpa e do não-sucesso dos outros.

Agora uns preocupam-se em agradar demais, e outros simplesmente fazem-me sentir o maior dosp problemas. Não é necessário que me agradem. Não que não goste disso, só quero mesmo paz para o meu coração e alcançar os meus ideais.

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